E a sua alma?

Um homem muito rico casou-se com uma mulher muito bela e, viveu muito tempo feliz com ela. Passou-se o tempo...e conheceu outra mulher casando-se com ela. Ele passou a gostar mais da segunda do que da primeira. Depois de mais um pouco de tempo, ele conheceu uma terceira mulher e, a amou mais do que a segunda! Resolveu por fim casar-se, claro, com a terceira. A primeira esposa ele havia já se esquecido!
Entretanto depois de alguns meses, ele conheceu uma quarta mulher. Percebendo que estava apaixonado logo casou-se com ela!
Este homem amava a quarta mais do que a terceira esposa, a terceira mais do
que a segunda e a primeira não se lembrava mais dela.
Depois de algum tempo este homem ficou muito doente, com uma enfermidade mortal. Os medicos o desenganaram, dizendo: 


__Você tem poucas horas de vida. E deve aguardar a morte em sua casa.
Logo o tranferiram para casa. No seu quarto, pede para que chamem a sua quarta esposa, e pergunta:
__Estou condenado à morte. E quero saber de você se quer morrer comigo?!
__Mas
não posso ir com você. Disse ela. É certo que você cuidou de mim por
muito tempo; Desde que nos conhecemos, nunca deixou faltar na mesa o bom
e o de melhor, sempre pagou minha academia, da minha dieta não tenho nada o
que reclamar! Mas não posso ir com você. Você me tirou da minha casa e
para lá irei voltar. 
Àquela mulher virou-se e o deixou ali
abandonado. Em seguida, pediu para que chamasse sua terceira esposa.
Chamaram-na logo. Ela entrou no quarto e ele logo perguntou: Quer ir
comigo? Vou morrer quero saber se você vai comigo?!
Então a mulher respondeu:
__Não posso. Você me usou sua vida inteira desde que conquistou. Ficarei aqui, para que outros possam me usar.
Tão logo saiu do quarto e o abandonou!
Lhe
restou chamar a segunda mulher. E assim o fez. Ela entrou no quarto já
muito triste pois o amava mais do que as outras. Com os olhos fixos nela, ele pergunta:
___Vá comigo? 
___Você
sabe que te amo, respondeu ela. Vou sentir muito a sua falta, porquê
você é parte de mim. Mas não poderei ir, pois tenho minha vida ainda aqui na terra
para tocar.
Ela sai do quarto. Agora ele está só, amargurado,
desesperado porque as suas mulheres o abandonaram. Quando
derrepente...alguém bate na porta. Ele diz para a pessoa entrar. A
pessoa abre e...ele não reconhece. Era uma senhora já idosa de cabelos
bem brancos. Ele não a reconheceu! Era a sua primeira esposa. Ela se
aproxima, e então...ele a reconhece:
__É você? perguntou ele.
__Sim sou eu. Respondeu ela.
__Por que veio?
__Soube que está muito, muito enfermo e que vai morrer. 

Os dois começaram a chorar.
Ela o abraçou e disse:

__Eu vou com você!

Moral da estória:

Todos nós temos quatro mulheres. E cada uma delas representa uma condição
assumida pôr nós. Elas fazem parte da nossa vida. E a maioria de nós as
colocamos em ordem errada.

Quarta esposa - É o nosso corpo físico. Cuidamos muito dele, mais do que tudo.
O perfumamos, compramos as melhores roupas, o alimentamos com o melhor da
culinária, academia e tudo mais...

O corpo será a "primeira esposa à nós deixar". "Ele veio do pó e
para o pó ele voltará".    
Terceira esposa - São os nossos bens materiais. Usufruímos muito bem dos nossos
bens financeiro (monetário, imobiliário, automóvel...), e as vezes até de mais.
O colocamos como prioridade para nós. Mas será a "segunda esposa" à
nos deixar. "Nós o usamos. E ficará aqui na terra para outros usarem"

Segunda esposa - É a nossa família. Eles vão chorar até diante do caixão no seu
velório, mas não puderam fazer nada. Te sepultarão e irão embora com uma imensa
saudade.
Primeira esposa - É a nossa alma. Ela, a nossa alma, é a única que ficará
conosco quando tudo terminar. Quando seu corpo te deixar, seus bens forem
ineficientes e sua família não puder ajudar em nada, por mais que queiram. Você
vai se deparar com ela (alma). Você tem cuidado da sua alma? Você tem
alimentado a mesma?

Como você tem conduzido a sua vida espiritual? Temos que cuidar da alma. Quando
as outras três esposas te deixarem, lembre-se, a sua alma estará contigo. E
qual será o destino dela?

Pr. Eder Balieiro